segunda-feira, 1 de novembro de 2010

tu segura-me, tu segura-me senão...

cantar isto aquece. fiquei com as bochechas a ferver...


sábado, 18 de setembro de 2010

black roses...

"black roses" tal como "black tulips"... são o Grail dos floricultores e acredito fariam as delicias de milhares de Wiccas, mas infelizmente não passam de mitos e não existem assim na natureza.

No entanto, a visão das tuas unhas intactas necessitava de ser de alguma forma premiada e o tom de roxo das tuas "Tiger Claws" carecia de algo a condizer, como uma prenda só vale a pena quando é única...

... “with a little help from Adobe”, aqui te deixo como presente uma linda “Black Rose”.


Beijos Miúda Gira!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Achei que ias gostar de saber…


que ando há uns tempos a controlar a minha compulsão para a onicofagia. Não tem sido fácil, mas tenho-me aguentado com alguns deslizes. O creme que me ofereceste tem ajudado nas ressacas, por vezes ficam doridas e uma massagem sabe sempre bem. Frivolidades à parte, consta do meu plano para me tornar uma pessoa melhor. Achei que depois de ter andado a vida toda a fodê-las (salvo alguns períodos em que consegui deixá-las em paz), era chegada a altura de as tratar nas palminhas, para depois, talvez as conseguir ignorar por uns tempos. Não tenho ilusões – sou unhodependente e duvido que alguma vez consiga olhar para um destes meus pedaços de queratina sem que me apeteça roer e massacrar. E duvido também que alguma vez consiga perceber porquê. Mas tentarei lutar contra isso o mais tempo possível. É que dão um jeitão para descolar autocolantes e abrir pequenas tampas. Além de que as mãos ficam muito mais expressivas e bonitas, claro.

E que achas do cabeçalho do Templo?

terça-feira, 15 de junho de 2010

inception

vi o trailer no cinema o ano passado, quando fui ver 2012. não fixei o título, mas o IMDB deu-me uma ajuda preciosa a identificá-lo, ainda em fase de pós-produção. Desde aí fiquei curiosa.
Já tinha visto 2 trailers, mas este arrebatou-me:


vou adorar ver isto!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

lucidez!

Foi na sexta-feira passada, por volta das 6 da manhã, mas ainda estou a saborear o meu primeiro sonho lúcido. Foi um verdadeiro orgasmo onírico, só espero que seja o primeiro de muitos!

Fiquei tão siderada e com medo de esquecer que por sorte o meu amor estava acordado e eu contei-lhe logo. Mas é claro que não esqueci, nem sequer consegui dormir mais, tal foi a excitação.

Na realidade, eu tinha estado na estrada o dia todo a passear, conduzi metade do caminho por isso tive imensas oportunidades de olhar para as minhas mãos e constatar que não estava a sonhar porque estava tudo normal. Até aqui tudo real.
Depois fiquei sem o meu co-piloto e fui ter com umas amigas. Fomos divertir-nos all night long. Quando dei por mim, estava no carro sozinha e o dia estava a nascer. Descia uma estrada que desconhecia sem GPS e pensei "que raio estou eu a fazer aqui sozinha?" De resto estava tudo normal. Era o meu carro tal e qual. Mas desta vez lembrei-me de fazer a pergunta certa:SERÁ QUE ISTO É UM SONHO? E olhei para as minhas mãos que estavam mesmo à minha frente, agarradas ao volante. Primeiro a direita, normalíssima. Depois a esquerda... que arrepio: meu dedo indicador não tinha a última falange! E tinha os outros dedos todos tortos e fininhos. Issonão me assustou minimamente, muito pelo contrário, entusiasmou-me! Senti um friozinho na barriga e uma descarga de adrenalina brutal. Aquela era aquela a confirmação que eu precisava para saber que estava a sonhar! E como se não bastasse, o céu, que era aquele azul acinzentado do início do dia, ficou de repente cor-de-rosa, laranja, amarelo e um azul lindo! Como se fosse todo um pôr-do-sol espectacular! Claro que o meu pensamento seguinte foi VOU VOAR! E se assim o pensei, melhor o fiz! Até porque entretanto já tinha perdido o controlo do carroestava de facto a voar rumo a um precipício, parecia uma cena de filme em câmara lenta. Saí pela janela. Sabia que nada de mal iria acontecer ao meu fiel Corsa bad boy, velho companheiro de estrada que eu muito prezo então deixei-o ir e fui à minha vidinha. Comecei a voar como se estivesse a nadar de bruços, como já tinha feito noutros sonhos não lúcidos.Depois experimentei impulsionar-me para cima com o corpo na horizontal, como um helicóptero. A seguir coloquei um braço à frente à super-homem! Ahaahahah! Mas não me estiquei muito, não sabia onde estava, não que isso me parecesse muito relevante, mas também não percebi o que estava ali a fazer. Fui seguindo a estrada a voar baixinho até uma espécie de oficina e a última coisa que me lembro foi de estar a pairar sobre o mecânico que eu não conhecia de lado nenhum a negociar honorários nem sei bem de quê.

Lembro-me de tudo como se fosse uma memória real. O frio inicial da manhã e depois como ficou melhor com o céu a mudar de cor… aquele disparo de adrenalina pelo corpo devido ao insólito da situação... não consegui controlar muita coisa, o sonho em si não foi nada de especial, mas adorei a sensação quando percebi que estava a sonhar e o céu mudou de cor!

Creio que depois de começar a voar, perdi a lucidez. Depois até pensei se eu não teria sonhado o próprio sonho mas isso sou eu a rebuscar a coisa. Claro que sonhei lucidamente mesmo!

Quero mais! Quero dar piruetas e rodopiar no ar, voar de barriga para cima e falar com pessoas e animais e coisas estranhas, ver até que ponto consigo influenciar o que dizem e o que fazem. Quero poder mudar o céu de acordo como meu estado de espírito!

foto copiada daqui

Literatura sobre o assunto:
Stephen LaBerge: Exploring the World of Lucid Dreaming

quinta-feira, 13 de maio de 2010

and the dream ends...

I see you need to rest ...

terça-feira, 11 de maio de 2010

sonhar & despertar: workshop sobre sonhos lúcidos



Iniciei-o na semana passada e queria mostrar-te o meu Diário de Sonhos.
Tinha este caderno na prateleira, oferecido por uma amiga, à espera de uma função.
Quando o teu amigo nos sugeriu um para registar os sonhos, lembrei-me imediatamente deste com um sorriso. Eu até já tinha registado alguns aqui nos bytes, mas para a tarefa a que se destina, é necessário disciplina, um ritual matinal de despertar, por isso convém mesmo que seja em papel. Olho para a minha caligrafia garatujada com um olho aberto e outro fechado e sorrio. Desde que eu perceba, não faz mal. Mais tarde poderei gravar em bytes o que for interessante.

Ninguém quis vir comigo, mas o grupo parece ser interessante, é muito heterogéneo, mais mulheres que homens, mas de idades muito diferentes.
Houve uma parte em que ficámos deitados, completamente imóveis, cobertos com uma mantinha para percebermos como é o sono. Algumas mulheres adormeceram e até ressonaram!
Eu tive alguma dificuldade em manter-me quieta - tinha comichão na testa, no peito, na perna; não sabia o que havia de fazer com a saliva - mas segui à risca os concelhos do formador (muito fixe, pareceu-me) e tranquei o corpo, deixei-o estar para ali, deixei-me estar a senti-lo sem fazer nada a não ser ter essa consciência do corpo, sem conflitos. Agora já sei o que fazer quando não conseguir adormecer - não me vou mexer a ver se resulta.

Quanto aos sonhos, têm andado fugidios. Quero dizer, eu estou sempre a sonhar, seja a dormir seja acordada, tenho essa consciência, mas nem sempre me lembro do que sonho quando durmo.
Sei que existe um mundo fascinante dentro de mim quando perco a consciência porque já espreitei um bocadinho. E tenho muita vontade de o descobrir em toda a sua plenitude!

"Os sonhos são a literatura do sono."
Jean Cocteau

Obrigada por me teres enviado o mail sobre o workshop!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

soul magic


de vez em quando, fico com uma musiquinha na cabeça e passo o dia a cantarolá-la. hoje foi um desses dias:



“Wandering around the peaks
And vistas in my mind
Picking up the pieces
Of the thoughts I left behind here
Perfect joy I find here”

“It's enough to think the beautiful ideas
That help to keep me sane
River of ideas I dive into (…)”

I need some SOOOOOUUUUL MAGIC!


foto: pôr-do-sol na Praia da Consolação visto pelo meu telemóvel

sábado, 27 de março de 2010

Mudança Radical


Há alturas em que tem de ser mesmo. E quando eu sinto que tenho de mudar, mudo e pronto. O que tem de ser tem muita força.

É preciso começar a mudar por algum lado, e se as mudanças por dentro são mais lentas e complicadas, por fora é muito mais fácil e rápido. O exterior acaba sempre por reflectir o interior.

Mas já é costume, estava só à espera que o sol se aproximasse, para não sentir falta do aconchego no pescoço, mas a verdade é que me estava a pesar, já estava farta de ter de tirar o cabelo de dentro da roupa quando me vestia.

Foi por isso que decidi ir visitar a cabeleireira. Vou lá uma ou duas vezes por ano, mas ela lembra-se de mim porque sou a menina que vem de bicicleta fazer um corte radical. Nunca apareço para cortar pontas, e quando me vou, deixo no chão um rasto de cabelos de fazer inveja a muito careca. Divirto-me sempre porque ela é uma castiça sem papas na língua, e os cabeleireiros costumam ser antros de má língua que noutras circunstâncias, se ela não fosse tão porreiraça, me irritaria. E depois acho piada ao ar chocado das outras clientes quando eu peço para cortar tudo.

Esperei pacientemente pela minha vez, não compreendia porque não me lavaram logo a cabeça quando a última cliente estava a ser atendida, mas aproveitei para fazer sudoku. A mulher já estava cansada, desde as 6 e meia a trabalhar e eu que me levantei às dez, podia muito bem esperar que ela se recompusesse enquanto desfrutava a lavagem do cabelo. Adoro que me mexam na cabeleira. O cabelo comprido pesa imenso e acaba por cansar o couro cabeludo, por isso sabe lindamente quando se contraria a gravidade e se massaja suavemente. A rapariga que me lavou a cabeça é viciada no Facebook mas tem umas boas mãos , fê-lo com calma, usou as unhas manicuradas na minha nuca e perguntou se estava bem. A temperatura morna da água, o aroma agradável do shampoo, o Rui Reininho a cantar, tudo me estava a saber bem. Fechei os olhos e desfrutei.

Desta vez, disse que queria um corte à Amèlie e foi com alguma frustração que verifiquei que ela não tinha visto o filme. Desceu uns pontos na minha consideração, mas lá lhe expliquei o que queria e ela percebeu-me.

Começou com pente zero até à nuca. Confesso que me arrepiei um pouco, ela é um bocado doida, mas eu confio, nunca me deixou ficar mal. Aquilo estava a saber-me bem, nunca tinha cortado tanto. Gosto do efeito quando corto o cabelo ao meu namorado, gosto de lhe passar a mão pelo cabelo de baixo para cima. Deixei-a esculpir à vontade, estava a ficar como eu queria, já conseguia arejar os neurónios!

Não gosto do secador. Ela sabe disso e limitou-se a retirar o excesso de água. E lá voltei eu para a

minha bike de regresso a casa, muito mais leve, a sentir a gola do casaco a roçar-me a nuca e a pensar que um dia destes ainda o corto todo assim, a pente zero. Pena ser tão cabeçuda…
Ia a subir a estrada e a pensar num e-mail que recebi há uns dias e que comentei com a cabeleireira quando ela pensou em aproximar-se do meu cabelo com a escova: “as melhores coisas da vida são feitas quando estamos despenteados!”