quinta-feira, 22 de outubro de 2009

the fun theory

Como criar interesse para a execução de actividades rotineiras?

É uma pergunta que já me fiz mais de uma vez mas que, ou por falta de imaginação, ou por falta de paciência, ou pura e simplesmente porque entretanto comecei a pensar noutra coisa diferente, poucas vezes me levou a alterar alguma coisa no meu comportamento.

Felizmente nem todos são como eu!...

Um grupo de Suécos, patrocinado pela Volkswagen, lançou uma iniciativa que abrangendo a minha pergunta inicial a ultrapassa largamente – The Fun Theory Award.

A nova pergunta é:

Será que conseguimos mudar o comportamento humano apenas por tornar as actividades mais engraçadas?

É um concurso aberto a todos os participantes, com um prémio de €2500 para o 1º classificado com o seguinte tema:

- Apresentar uma evidência/ideia devidamente documentada por escrito e num suporte visual (desenho, fotografia, vídeo ou outro) que confirme a teoria de que “brincar” é o melhor método para mudar o comportamento humano para melhor.

Eu como sou parco em imaginação, preguiçoso e pouco focado… penso que não irei participar mas para todos os que forem diferentes de mim, “think out of the box” e tentem fazer a diferença.

Em baixo fica um exemplo do que até agora já foi feito no âmbito desta iniciativa, não deixem no entanto de dar uma passagem por www.thefuntheory.com pois há lá mais...



2 comentários:

Sofia disse...

Claro que se aprende, comunica, trabalha, VIVE melhor, quando nos divertimos, isso é inquestionável. Outra variável com que se joga aqui e que é tão ou mais importante é a questão da novidade – no início, toda a gente se entusiasma, mas o difícil é manter esse entusiasmo. É necessária uma renovação constante de estímulos de formas diferentes para que a diversa continue. Gostava de ver os resultados dessas experiências dali a um mês e dali a um ano… efeito coolidge, lembras-te?

PaRoSan disse...

Independentemente do efeito coolidge... que aliás não sei se se aplica muito ao caso pois aqui não se trata de "manter a disponibilidade de", mas sim de "manter o interesse para"... e do facto de eventualmente os rácios apresentados poderem vir a diminuir com o tempo, por via da perda de interesse pelas “brincadeiras” que deixaram de ser novidade, penso ser inequívoco que nos exemplos apresentados se pode observar uma distinta mudança de comportamento nas pessoas…

Isso para mim é o mais importante, não por ver as pessoas mudarem de comportamento, mas por admirar a capacidade (que eu não tenho!) daqueles que conseguiram imaginar e desenvolver estas “brincadeiras”.